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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A curiosa "Shimbalaiê" - Maria Gadú


Shimbalaiê, da notável cantora paulista Maria Gadú, chegou recentemente ao cenário da música nacional, mas já se consagrou como uma das curiosidades da MPB - e polêmicas também.
Curiosa por ter sido composta pela menina que, na época, não passava de seus dez anos e polêmica por ter conseguido, em menos de um ano de vinculação na mídia, uma "bíblia" de significados atribuídos ao misterioso nome. Alguns fanáticos religiosos a acusam de envolvimento em religiões possivelmente obscuras - o que, na minha opinião, dá um toque de comédia às análises, alguns neologistas - assumidos ou não - colocam em listas seus significados, algumas vezes sábios, proféticos ou baseados em antigos provérbios, enquanto linguistas afirmam não conhecer o termo, nem significado algum que possa defini-lo.

A própria cantora, quando questionada, afirma não conhecer o significado da expressão, e contrapõe docemente: "Criança gosta de inventar palavra mesmo". A canção nasceu em uma viagem à Ilha Grande, no Rio de Janeiro, e só tinha como função descrever o local em um momento ocioso.
"Gadú" - como é chamada por muitos fãs - foi obrigada a gravá-la pela mãe com treze anos. Ela brinca: "O sonho dourado da minha mãe era que eu gravasse essa música".
Anos depois, na época da produção do seu primeiro disco "Maria Gadú", foi novamente obrigada a gravá-la, desta vez por seu produtor, Rodrigo Vidal.
Atualmente, a prodigiosa música é single da novela do horário nobre da Rede Globo de Televisão, "Viver a Vida", de Manoel Carlos e mais: é single nacional.
Na minha humilde opinião, um transformador da letra que a torna mais especial, quase genial é o seguinte trecho:

"Ser capitã desse mundo/ Poder rodar sem fronteiras/ Viver um ano em segundos/ Não achar sonhos besteira/ Me encantar com um livro/ Que fale sobre vaidade/ Quando mentir for preciso/ Poder falar a verdade"

Palavras que se tornam muito mais doces ao notarmos que foram externadas por uma criança.

Shimbalaiê - www.youtube.com/watch?v=Ph-pLZEVWGs

Myspace Maria Gadú - www.myspace.com/mariagadu


Capa do CD "Maria Gadú"

A otimista "Smile" - Charlie Chaplin/John Turner/Geoffrey Parsons * Sorri - Braguinha


Smile, lendária canção que teve a sua melodia composta por Charlie Chaplin em 1936 para o histórico filme "Moderns Times" (Tempos Modernos) e letrada em 1954 por John Turner e Geoffrey Parsons, enviou uma mensagem de otimismo para o mundo naquele ano.

A versão mais famosa gravação é a do, também mítico, Michael Jackson. Que pode ser ouvida através do endereço: http://www.youtube.com/watch?v=nCpD72b-dfs

Desta música, nasceram duas versões: em Português e Esperanto*.
A versão brasileira foi apresentada pelo compositor João de Barro, também conhecido como Braguinha, em 1955, intitulada "Sorri" e imortalizada na voz do também compositor e cantor Djavan, que pode ser ouvida no seguinte endereço: www.youtube.com/watch?v=NUGRBYVzYG8


* Para saber um pouco sobre o Esperanto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Esperanto






A estátua de Braguinha, localizada na saída do Túnel Novo, deseja as boas vindas a quem chega à Copacabana de braços abertos.




























Pôster do aclamadíssimo filme "Modern Times", de 1936. O filme é utilizado até hoje como material alternativo para os estudos sobre a Revolução Industrial nas escolas.